Dia Nacional da Leitura: Todo dia é dia de ler, lê pra mim Ciente de que a formação leitora é um processo longo, que deve iniciar na primeira infância, o Projeto No Pé da Letra apoia o Instituto Ecofuturo que realiza, pelo segundo ano, a campanha nacional de sensibilização para o Dia Nacional da Leitura, celebrado em 12 de outubro.
Com o mote Todo dia é dia de ler. Lê para mim!, o Ecofuturo busca ampliar a rede de parceiros para aumentar as ações de leitura literária para crianças, até mesmo para os bebês.
A novidade desta edição fica por conta da Biblioteca Virtual Ecofuturo, espaço com diversos conteúdos que orientam a promoção de leitura, incluindo uma publicação inédita, com texto de autores renomados das diversas áreas do conhecimento, sobre a importância da literatura.
O Dia Nacional da Leitura foi instituído em 2009 pela Presidência da República, após três anos de uma mobilização liderada pelo Instituto Ecofuturo. A campanha deste ano pretende atingir milhares de pessoas a partir de uma rede inicial de mais de 40 parceiros, que estão sendo convidados a participar da ampla divulgação e a desenvolverem ações de promoção de leitura, além de convidar a sociedade a conhecer, utilizar e até apoiar melhorias em bibliotecas públicas, escolares e comunitárias.
O objetivo da campanha é mostrar que o gosto pela leitura nasce no colo dos pais e se estende por toda a vida. Essa constatação vem de diversas pesquisas, como a Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, que aponta que 79% do público considerado leitor se refere à mãe ou ao pai como a pessoa que mais o influenciou a ler.
Os motivos para incluir a leitura na vida dos pequenos tão cedo são muitos: ler em voz alta ajuda no desenvolvimento da linguagem falada e na aprendizagem da escrita; estimula a curiosidade e a criatividade, além de aproximar pais e filhos. “Ler é um hábito social. Não nascemos leitores; nos tornamos leitores por convívio e por contato. Por isso, a oferta da leitura literária pelos pais, de forma amorosa, é fundamental para que a prática se torne agradável e contribua para o letramento das crianças, preparando-as para momentos futuros em que a leitura, em seus múltipos suportes e funções, vai demandar esforço e nem sempre será um prazer”, afirma Christine Fontelles, diretora de Educação e Cultura do Instituto Ecofuturo.
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